A esporotricose é uma infecção fúngica causada por fungos do gênero Sporothrix, que pode ter origem ambiental (sapronótica) ou animal (zoonótica – Sporothrix brasiliensis), apresentando-se com lesões cutâneas em humanos e animais.
Transmissão
Não há evidências de transmissão entre humanos.
A principal forma de contaminação do gato doméstico é através de brigas e traumas com outros gatos contaminados, além disso, o animal também poderá ser infectado através do ambiente contaminado. No animal a doença também apresenta nódulos e úlceras, na forma de lesão única ou múltiplas lesões ulceradas principalmente na região da cabeça, cauda e patas podendo progredir para o restante do corpo.
Cães raramente adoecem, mas pode acontecer pelo contato com gato doente, entretanto dificilmente transmitirá a doença ao homem e a outros animais.
Sintomas
Diagnóstico
Técnicas sorológicas são ferramentas diagnósticas que auxiliam no resultado rápido tanto nos indivíduos que apresentam formas clínicas cutâneas quanto atípicas, inclusive manifestações sistêmicas de esporotricose. O resultado negativo em amostras suspeitas não afasta o diagnóstico.
Tratamento
O tratamento deve ser realizado após a avaliação clínica, com orientação e acompanhamento médico. A duração do tratamento pode variar de três a seis meses, ou mesmo um ano, até a cura do indivíduo. Os antifúngicos utilizados para o tratamento da esporotricose humana são o itraconazol, o iodeto de potássio, a terbinafina e o complexo lipídico de anfotericina B, para as formas graves e disseminadas. O Sistema Único de Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, oferece gratuitamente o itraconazol e o complexo lipídico de anfotericina B para o tratamento da esporotricose humana. Itraconazol oral, Anfotericina B, Posaconazol.
Prevenção
Fonte:
*Ministério da Saúde – GOV.br ; *Biblioteca Virtual em Saúde; * Portal Drauzio Varela
Revisão Técnica:? Tatiane Cristina Ferri – Biomédica Responsável pelo Laboratório Labac / Campo Verde-MT