A Justiça negou revogar a prisão de Alex Pinto da Silva, acusado de participar do assalto com explosivos na loja Havan, em Várzea Grande, na madrugada de sábado (30).
Exagerada e injusta não foi a decisão judicial, mas sim o desproporcional é o ato delituoso
A decisão é assinada pelo juiz Tiago Souza Nogueira de Abreu, do plantão criminal da cidade, e foi publicada na madrugada desta segunda-feira (1). O magistrado citou que o crime "choca a comunidade local".
De acordo com a Polícia Civil, Alex foi o responsável por dirigir o veículo usado pelo grupo para chegar e fugir da empresa. O carro foi roubado no dia anterior.
Os criminosos levaram cerca de R$ 30 mil do cofre da loja. Alex foi preso em flagrante e teve prisão preventiva decretada durante audiência de custódia. Quatro suspeitos seguem foragidos.
No pedido, a defesa alegou que a prisão preventiva foi "exagerada e injusta", uma vez que ele "não oferece risco à garantia da ordem pública ou da ordem econômica, à conveniência da instrução criminal ou à segurança da aplicação da lei penal".
Na decisão, o magistrado disse que a decisão foi "fundamentada e lógica", visando a garantia da ordem pública.
"Aliás, importante asseverar que os crimes supostamente cometidos, choca a comunidade local, causando a repercussão social reclamada, razão pela qual exagerada e injusta não foi a decisão judicial, mas sim o desproporcional é o ato delituoso praticado", afirmou.
"Dessa forma, não havendo qualquer fato novo posterior à r. decisão de ID. 148968036 que indique a necessidade de sua revogação, a sua manutenção é medida que se impõe, posto ser questão já decidida. Ante o exposto, indefiro tanto o pedido de revogação da prisão preventiva decretada em desfavor de Alex Pinto da Silva", decidiu.
O assalto
Câmeras de segurança da loja registraram parte da ação dos bandidos.
Em um dos vídeos é possível ver o momento que os criminosos chegam no local fortemente armados e usando máscaras.
Outro vídeo mostra o momento em que os explosivos derrubam a parede, formando uma cortina de poeira.
A Polícia Civil segue atrás dos outros membros da quadrilha.
MÃdiaNews