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Crime por Esporte

Juiz decreta internação de menores que mataram motoristas em VG

Acusado maior de idade teve prisão em flagrante convertida para preventiva; decisões ocorrem na terça


A Justiça decretou a internação provisória dos adolescentes de 15 e 17 anos acusados de assassinar três motoristas de aplicativo em Várzea Grande. As vítimas foram mortas a facadas e pauladas.

A decisão foi tomada pelo juiz Tiago Souza Nogueira de Abreu, da Vara Especializada da Infância e Juventude de Várzea Grande, na noide de terça-feira (16).

O processo está sob sigilo, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, na decisão, o magistrado expediu ofício à Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP), solicitando com urgência vaga para a internação dos adolescentes no sistema socioeducativo.

"A audiência de apresentação será marcada assim que houver resposta sobre a disponibilidade de vaga para a internação provisória", informou a assessoria.



Prisão preventiva

Além dos dois adolescentes, o terceiro acusado do crime, identificado como Lucas Ferreira da Silva, de 20 anos, foi preso.

Ele passou por audiência de custódia na noite de ontem e teve a prisão em flagrante convertida para preventiva.

A decisão foi dada pelo juiz Abel Balbino Guimarães, da 5ª Vara Criminal de Várzea Grande.



O caso

As vítimas Márcio Rogério Carneiro, de 34 anos, Elizeu Rosa Coelho, de 58, e Nilson Nogueira, de 42, desapareceram na última semana, após saírem para trabalhar.

Os corpos de Elizeu e Márcio foram encontrados na segunda-feira (15), no bairro Jardim Petrópolis, na região do Chapéu do Sol, e em um lixão próximo do Capão do Pequi, ambos em Várzea Grande.

Já o corpo de Nilson foi localizado na manhã de terça-feira, no bairro Souza Lima, também em Várzea Grande.

Os delegados Nilson e Olímpio da Cunha Fernandes Jr, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), consideram os criminosos como "serial killers", ou seja, pessoas que cometem assassinatos em série com vítimas de perfil semelhante e sempre com o mesmo modus operandi.

Segundo os policiais, eles deixaram claro em depoimento que não iriam parar com os crimes.


MídiaNews

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