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Ataque á BRINK's

Articulador logístico de bando é condenado a 27 anos de prisão

Justiça também manteve a prisão de Jocivan Jovan de Araújo, vulgo Perna; crime foi em abril de 2023


A Justiça de Mato Grosso condenou o criminoso Jocivan Jovan de Araújo, vulgo "Perna ou Pernambuco", a 27 anos de prisão, em regime fechado, por participação no ataque à transportadora de valores Brink"s, em Confresa ( a 1.050 km de Cuiabá), no ano passado.

A decisão é assinada pelo juiz João Filho de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, que ainda manteve a prisão do acusado, negando o direito de recorrer em liberdade. A íntegra da sentença ainda não foi publicada.

O ataque ocorreu no dia 9 de abril e aterrorizou a pacata cidade do interior de Mato Grosso. No total, 20 ladrões participaram da ação. Desses, 18 foram mortos em confronto com agentes das Forças de Segurança do Estado.


Consta nos autos que Jocivan, utilizando-se do nome falso Nelsivan Jovan de Araújo e Cleiton, foi o principal articulador de toda a logística e apoio ao grupo criminoso na cidade de Redenção, Estado do Pará. Ele alugou a residência onde ficou a maioria dos veículos utilizados nos crimes.

Jocivan foi sentenciado pelos crimes de organização criminosa e roubo qualificado e majorado. Por outro lado, foi inocentado por disparo de arma de fogo, porte ilegal de arma de fogo, incêndio, dano qualificado e concurso material.

No mês passado, a Justiça também condenou o assaltante Paulo Sérgio Alberto de Lima por participação no ataque. Ele foi setenciado a 56 anos de prisão, em regime fechado. A função dele no bando seria abrir o cofre da empresa.


O ataque

Na tarde do dia 9 de abril, em um domingo, os criminosos armados com fuzis, invadiram a cidade de Confresa para roubar a transportadora de valores Brink's.

Durante a ação, eles causaram um caos na cidade, entrando na base da PM e ateando fogo em veículos. Na saída, ainda tocaram o terror na população, fechando estradas, roubando e incendiando mais veículos.

Apesar do grande material explosivo, sendo que alguns deles foram detonados dentro da Brink's, os criminosos não conseguiram levar o dinheiro algum e fugiram para o Pará e Tocantins.

Um balanço feito Polícia Civil concluiu que o grupo criminoso investiu mais de R$ 3,4 milhões no plano que levou dois anos para ser arquitetado. O grupo estimava faturar com o mega-assalto em torno de R$ 40 milhões


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