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Caixa de Pandora

Policiais penais e advogados são alvos de operação por suspeita de facilitar entrada de celulares em presídios de MT

Segundo as investigações, os policiais e advogados entravam e facilitavam a entrada de aparelhos celulares e acessórios em penitenciárias, que eram utilizados pelos detentos.


O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) cumpriu 43 mandados de busca e apreensão contra 19 policiais penais e advogados, suspeitos de facilitar a entrada de aparelhos celulares e acessórios em unidades prisionais da Capital. A ação ocorreu na manhã desta quinta-feira (6), durante a Operação Caixa de Pandora, em Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres.

Segundo as investigações, os policiais ingressaram e/ou facilitaram a entrada de aparelhos celulares e acessórios na Penitenciária Central do Estado (PCE), que eram utilizados pelos presos. Com os dispositivos, os detentos praticavam e ordenavam vários crimes fora dos presídios.



Ainda de acordo com o Gaeco, os advogados eram responsáveis por entrar com os aparelhos na prisão, utilizando do poder que tinham por causa da profissão. Eles tiveram o exercício profissional suspenso por decisão judicial.

As investigações revelaram também que um freezer novo, com sinais de violação, deu entrada na PCE para transportar inúmeros aparelhos celulares.



Nome da operação

A denominação "Caixa de Pandora" é uma metáfora usada para caracterizar ações que, menosprezando o princípio de precaução, desencadeiam consequências maléficas, terríveis e irreversíveis.


Portal G1

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