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Denunciado por Personal

Polícia prende investigador acusado de agredir a ex-esposa

Débora Sander usou as redes sociais para acusar o policial, com quem ficou durante dois anos


A Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá cumpriu neste domingo (1º) mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra o policial civil Sanderson Castro, investigado por crimes no âmbito da violência doméstica.

Sanderson foi acusado de agressão e violência psicológica pela sua ex-esposa, a personal trainer Débora Sander, de 43.

O policial, de 42 anos, foi localizado em uma residência no bairro Morada do Ouro, na capital. Uma equipe da Corregedoria Geral da Polícia Civil acompanhou o cumprimento dos mandados judiciais.



A delegacia instaurou inquérito policial para apurar a acusação da personal logo que ela procurou a Polícia. Entre os supostos crimes apurados estão descumprimento de medida protetiva, lesão corporal, violência psicológica, ameaça e estupro.

Após o cumprimento do mandado, ele será encaminhado para exame de corpo de delito e apresentado em audiência de custódia no Fórum de Cuiabá.

Além do inquérito policial, o policial também responde a procedimento administrativo pela Corregedoria Geral da corporação.



A denúncia

Reprodução

A personal Débora Sander, que denunciou o ex-marido

No último dia 19, Débora Sander denunciou, nas redes sociais, ter sofrido uma série de agressões por parte do ex-companheiro.

Ela contou que estava se relacionando com o investigador há dois anos e que o relacionamento sempre foi marcado por violência psicológica e financeira, mas a situação piorou quando começou a ser agredida fisicamente, no dia 3 de agosto.

"Não vou ficar com um homem armado, ameaçando meu filho e a mim. Ele fala que meu filho vai chorar e vai sofrer muito ainda. Por isso, saí para me proteger, mas ainda estou com várias lesões no corpo", relatou.

Débora disse ainda que, quando tentou denunciá-lo pela primeira vez, o ex teria dito que "polícia ajuda polícia" e que a denúncia dela não o afetaria.

Ela afirmou que se sentiu coagida pelos outros policias que tentavam convencê-la de não realizar a denúncia e voltar para casa "para acobertar o acontecimento".

MídiaNews

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