A Polícia Civil descartou a possiblidade de morte violenta do ganhador de R$ 201 milhões no sorteio da Mega-Sena, Antônio Lopes Siqueira, de 73 anos. Um inquérito foi aberto para investigar a causa da morte do idoso. Segundo a polícia, familiares e os funcionários da clínica onde a vítima morreu ainda serão ouvidos.
Em entrevista à TV Centro América, o delegado Edison Pick, responsável pelo caso, disse que, por enquanto, não há indícios de crime. Segundo ele, não foi encontrado nenhum aspecto externo que possa ter causado a morte de Antônio. No entanto, ainda estão sendo realizados exames complementares de necropsia.
"Tudo indica que foi uma morte natural. Previamente, os legistas não encontraram nenhuma causa externa. Precisamos aguardar os exames complementares, que vai olhar o coração, rim e fígado. Queremos concluir o inquérito em até 30 dias", explicou.
Um exame preliminar feito pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que Antônio sofreu uma parada cardiorrespiratória na última quarta-feira (4), em uma clínica da capital onde fazia tratamento odontológico há uma semana. O idoso sofria de hipertensão e era diabético.
O prêmio pago a Antônio Siqueira foi um dos 10 maiores da história. A aposta simples, com apenas seis dezenas, custou R$ 5. Nesse caso, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860. Os números sorteados foram foram: 13 - 16 - 33 - 43 - 46 - 55.
Segundo a lotérica, o cliente registrou um jogo surpresa, com números escolhidos pela máquina.
O método conhecido como 'surpresinha' foi criado para aqueles apostadores que estão indecisos na escolha dos números. Com ele, o gerador de jogos aleatórios das casas lotéricas realiza a seleção dos números.
De acordo com o gerente, Yesser Dahrouge, o idoso ia na lotérica semanalmente e costumava brincar que ganharia o prêmio.
"É muito triste, todo mundo sonha em ganhar um dinheiro desse. É uma pena que ele não pode usufruir", disse.
Fonte: Portal G1