Quatro pessoas morreram após a queda de um avião de pequeno porte em uma chácara na rodovia MT-130, região de Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá, na noite dessa quinta-feira (31).
O piloto, Dan Halan Toledo Martins, de 27 anos, era o responsável pelo voo. Ainda não há confirmação se ele estava autorizado para fazer o táxi-aéreo e se foi contratado pelo proprietário do avião, Francisco Assis.
Juvenal Entringer, de 63 anos, é um produtor rural de Mato Grosso. Ele estava com os dois filhos, Guilherme Venturini Entringer, 33 anos, e Lucas Venturini Entringer, 32 anos. Ainda não se sabe se foi ele quem contratou o piloto Dan Halan. Ele não era proprietário da aeronave, que era autorizada apenas para voos privados.
Guilherme Venturini Entringer, de 33 anos, filho de Juvenal e irmão de Lucas. Ele deixou a esposa Diéllica Entringer e dois filhos. Ainda não se sabe o porque ele estava no voo.
Lucas Venturini Entringer, de 32 anos, era casado e deixa um filho. Irmão de Guilherme e filho de Juvenal.
Os corpos foram retirados da aeronave, modelo Cessna 210, PT-IXG, por volta das 2h desta sexta-feira, e foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a suspeita é que o acidente ocorreu devido ao mau tempo.
Testemunhas disseram que ouviram um forte barulho por volta das 22h30. Tempo depois, os bombeiros foram acionados e encontraram as vítimas
Segundo a Polícia Civil, a aeronave caiu em uma área de mata, local de difícil acesso, em uma chácara que fica a pouco mais de 5 km da cidade de Primavera do Leste, sentido Paranatinga.
De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o modelo Cessna Aircraft 210 tem o registro de aeronave privada para serviços aéreos privados. O sistema aponta a situação de aeronavegabilidade como normal.
já sem vida e o avião destruído devido à queda.
O status da operação é negada para táxia aéreo. Segundo o Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), isso significa que essa aeronave só poderia fazer missões de serviço privado e não poderia ser contratada para fazer qualquer tipo de serviço.
Ainda não foi confirmado se esse era o caso do voo. O proprietário da aeronave, segundo a Anac, é Jorge Francisco Mira, dono de uma cooperativa. No entanto, ele não estava no voo.
As causas do acidente são investigadas pelo Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) e pela Polícia Civil de Mato Grosso.