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Aedes Aegypti

Fumacê é negado a Várzea Grande por suposta falta de combate ao mosquito

Segundo a SES-MT, a cidade não teria informado medidas estratégicas, como manejo, eliminação ou destinação de criadouros do mosquito


A liberação do fumacê como medida emergencial de combate ao Aedes aegypti foi negada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) a Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá.

Com aumentos de casos expressivos de dengue e chikungunya, a cidade foi a primeira do estado a solicitar a liberação, na última terça-feira (18).



Fumacê negado

Por meio de nota, a SES-MT informou que Várzea Grande não atendeu aos critérios técnicos da Portaria n° 616/2024, que regulamenta o uso do fumacê em Mato Grosso.

Para uso da técnica, que é considerada complementar, é necessário que a gestão da cidade já esteja utilizando outras medidas estratégicas, como manejo, eliminação ou destinação de criadouros do mosquito.



Várzea Grande não atendeu às normas para garantia do fumacê. (Foto: Secom/VG)

Mas, a cidade não teria informado tais medidas no relatório de solicitação do fumacê. Além disso, teria apresentado um déficit no número de agentes de saúde, o que tornaria a técnica ineficaz.

"É importante destacar que, neste momento, as equipes técnicas da SES e do Ministério da Saúde estão apoiando o município de Várzea Grande na construção de um plano de ação contra as arboviroses", diz trecho da nota.

Casos crescem na cidade

Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses da SES apontam 900 casos de dengue e 899 casos de chikungunya confirmados em Várzea Grande.

Enquanto isso, o Painel mostra, ainda, que há um total de 3.266 casos suspeitos de ambas as doenças.

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