Em nota, a PMDF disse que agiu apenas "em situações pontuais", negando ter cometido qualquer irregularidade.
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O deputado usou de sua conta no Instagram para informar que está colhendo "relatos de dispersão violenta dos blocos", e que exigirá "providências" contra casos de abusos."Absurda a forma como a polícia tratou os foliões ontem, usando spray de pimenta e agindo com violência! A Comissão de Direitos Humanos vai pedir providências, queremos um carnaval seguro e sem violações contra a população!", postou o deputado.
Alguns foliões lamentaram que festejos teriam sido encerrados muito cedo, às 22h, e que teriam sido obrigado a "ir embora de espaços públicos".
Houve também quem lamentasse a diferença de tratamento, na comparação com o ocorrido no dia 8 de janeiro, quando PMs teriam facilitado as ações golpistas, o que resultou na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, também em Brasília.
"Engraçado, essa mesma polícia que deveria estabelecer a ordem no dia 8/1...não estava em Brasília!!! Agora vem mostrar força aos foliões", postou um dos foliões.
Resposta da PM
Contatada pela Agência Brasil, a PMDF informou que “não há registro de nenhum caso que a PMDF teve que intervir fazendo uso de instrumentos de menor potencial ofensivo de maneira irregular”.
“A corporação agiu em situações pontuais para encerrar vias de fato e impedir que foliões mais exaltados invadissem locais que já estavam fechados por atingirem capacidade máxima. A corporação também teve que fazer uso da força por conta de agressões contra policiais. Foram arremessadas garrafas contra os militares e um policial chegou a sofrer lesões na mão e joelho”, acrescentou.
Ainda segundo a PMDF, foliões teriam usado gás lacrimogênio em locais de grande concentração. “Uma unidade chegou a ser apreendida pelos policiais”, informou a assessoria.
A PM acrescentou que apenas um bloco teve o festejo encerrado até o momento: o Concentra mas Não Sai, mas que isso teria ocorrido “por falta de alvará”.