Equipe do Bope vai atuar na busca por responsáveis por chacina em Sinop

A Secretaria de Segurança Pública enviou o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) para ajudar nas buscas pelos dois assassinos responsáveis pelo massacre em um bar de Sinop, na terça-feira, 21 de fevereiro. Sete pessoas foram mortas durante o incidente, incluindo uma menina de 12 anos.

O secretário de Segurança Pública, coronel PM César Augusto Roveri, afirmou que os policiais da tropa de elite da PM irão se juntar a outros agentes de segurança para ajudar nas buscas pelos criminosos. O objetivo é capturá-los o mais rápido possível.

"Enviamos nesta manhã de quarta-feira um grupo do Bope que já deve estar em Sinop e irá ajudar nos trabalhos em busca dos criminosos. É um crime que choca e por ser buscas intensas, inclusive com possibilidade de mata, o Bope irá ajudar. Nossa meta é dar a resposta com a prisão dos dois o mais rápido possível", disse o secretário, em entrevista à TV Centro América.

Os assassinos, identificados como Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, 27, estão foragidos. Eles utilizaram uma espingarda calibre 12 e uma pistola calibre .380 para cometer o crime.

De acordo com o registro da ocorrência, Edgar e Ezequias estavam jogando sinuca com as vítimas em um bar da cidade e teriam perdido uma grande quantia de dinheiro em apostas. As vítimas teriam zombado dos dois, que resolveram empunhar armas.

Um deles sacou a pistola e rendeu as vítimas, colocando-as próxima a uma parede. O outro foi até a caminhonete e voltou com uma espingarda calibre 12. Em seguida, abriu fogo contra todos que estavam no local. Entre as vítimas está Larissa Frasão, de 12 anos, que levou um tiro nas costas enquanto tentava fugir.

A espingarda e caminhonete utilizada na fuga, uma S-10 de cor branca, já foram apreendidas. Os criminosos abandonaram o veículo e o armamento em uma obra em Sinop, onde Edgar trabalhava como mestre de obras.

As Forças de Segurança estão com diligências em andamento para localizar os criminosos. Qualquer informação pode ser passada ao número 197, com sigilo garantido.