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Jardim Botânico do Rio reabre bromeliário, após nove meses em obras

Por Momento Play MT em 17/04/2023 às 14:11:22

Bromeliário do Jardim Botânico do Rio ficou nove meses para execução de obras - Divulgação

A ênfase é na conservação ex situ (fora do ambiente natural) de espécies endêmicas, raras ou ameaçadas de extinção, elevando a coleção e, consequentemente, o Jardim Botânico do Rio, ao status de centro de referência mundial na conservação da família Bromeliaceae.

Distribuição

Bromeliário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro reabre para visitação nesta segunda-feira - Divulgação

As bromélias estão distribuídas em dois grandes espaços de cultivo: a estufa Burle Marx, que é o bromeliário para visitação, e o Dimitri Sucre, espaço fechado ao público, onde se encontra a coleção científica, cujas espécimes em floração ou frutificação são, muitas vezes, objeto de pesquisa. Segundo o coordenador de Coleção Viva, há espécies também consideradas novas para a ciência, “que você tem que manter separadas, justamente para acompanhar o desenvolvimento, fazer descrição da planta para depois publicar." "Ou são espécies que chegam e estão em um estado muito ruim. Então, ficam em quarentena para recuperar”, acrescentou.

Marcus Nadruz informou que muitas bromélias estão presentes também em diversos canteiros no arboreto, seja na forma de epífitas, que se desenvolvem sobre árvores e palmeiras, como introduzidas a partir de excedentes clonais da coleção científica.

Visitação

Não haverá alteração para a visitação do público à estufa Burle Marx, disse Nadruz. “Tem sempre dois atendentes na estufa para orientar os visitantes, solicitar que não toquem nas bromélias. Mas a visitação é normal. As pessoas entram, visitam, sem problema nenhum”. As visitas podem ser feitas diariamente, à exceção das quartas-feiras, quando o Jardim Botânico é fechado para manutenção, retirada de galhos caídos e de colmeias de abelhas, por exemplo.

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro guarda uma coleção de bromélias entre as plantas de seu acervo há mais de 100 anos. Antigos botânicos da instituição, como João Geraldo Kuhlmann, já coletavam essas espécies para pesquisa. Em 1975, o então diretor da instituição, Raulino Reitz, especialista em Bromeliaceae, inaugurou o Bromeliário Ecológico do local. No evento, foi fundada a Sociedade Brasileira de Bromélias. Já a estufa Burle Marx foi inaugurada em 1996.

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