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Telegram cumpre decisões no prazo, fazendo Moraes revogar a ordem de bloqueio do aplicativo no país

No sábado, o ministro do STF Alexandre de Moraes deu 24 horas para plataforma cumprir decisões judiciais pendentes. Medidas foram executadas no prazo; lista incluía exclusão de post em canal de Jair Bolsonaro.

Por Momento Play MT em 20/03/2022 às 18:48:26

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes revogou neste domingo (20) a decisão, assinada por ele mesmo na sexta-feira (18), que determinava o bloqueio do aplicativo Telegram em todo o paĂ­s.

Segundo Moraes, a revogação foi definida porque o Telegram cumpriu as determinações judiciais que estavam pendentes – e que tinham levado o ministro a definir a suspensão do app.

"Diante do exposto, considerado o atendimento integral das decisões proferidas em 17/3/2022 e 19/3/2022, revogo a decisão de completa e integral suspensão do funcionamento do Telegram no Brasil, proferida em 17/3/2022, devendo ser intimado, inclusive por meios digitais – , o Presidente da AgĂȘncia Nacional de Telecomunicações (Anatel), Wilson Diniz Wellisch, para que adote imediatamente todas as providĂȘncias necessĂĄrias para a revogação da medida, comunicando-se essa Corte, no mĂĄximo em 24 horas", escreveu Moraes.

Na decisão deste domingo, Moraes confirma que o prazo foi atendido. O Telegram foi notificado às 16h44 do sĂĄbado e, às 14h45 deste domingo, informou ao STF que tinha concluĂ­do as "tarefas" da lista.

  • indicar à Justiça um representante oficial do Telegram no Brasil (pessoa fĂ­sica ou jurĂ­dica);
  • informar ao STF, "imediata e obrigatoriamente", as providĂȘncias adotadas pelo Telegram para "o combate à desinformação e à divulgação de notĂ­cias fraudulentas, incluindo os termos de uso e as punições previstas para os usuĂĄrios que incorrerem nas mencionadas condutas";
  • excluir imediatamente os links no canal oficial de Jair Bolsonaro, no Telegram, que permitem baixar documentos de um inquérito sigiloso e não concluĂ­do da PolĂ­cia Federal;
  • bloquear o canal "Claudio Lessa", fornecer os dados cadastrais da conta ao STF e preservar a Ă­ntegra do conteĂșdo veiculado nesse espaço.

Foto: Reprodução internet

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