Marlon foi o primeiro a competir em La Baule, montando Grand Slam VDL. Eles cometeram um erro na primeira passagem pelo circuito com obstáculos e nenhum na segunda. Mesmo desempenho de Yuri, com Miss Blue-Saint Blue Farm. Stephan e Chevaux Primavera Montana Império Egípcio tiveram uma falta por volta. Já Rodrigo, campeão olímpico, não cometeu falhas, tendo Major Tom como montaria. Os brasileiros alcançaram o mesmo resultado que Bélgica e Suécia e forçaram um desempate, com cada equipe escalando um de seus conjuntos para uma rodada extra pela pista.
O técnico do Brasil, o suíço Philippe Guerdat – que levou a seleção francesa de saltos à medalha de ouro nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016 – escolheu Marlon e Grand Slam VDL. Eles concluíram o percurso em 31s39. O belga Wilm Vermeir também fez uma volta perfeita, mas em 31s88, ficando atrás do conjunto brasileiro. O campeão mundial Henrik von Eckermann cravou 30s52, mas, como cometeu uma falha, deixou a Suécia no terceiro lugar.O evento serviu de preparação para os Jogos Pan-Americanos de Santiago. Os três países que forem ao pódio na disputa em solo chileno terão vaga na Olimpíada de Paris (França), em 2024. A equipe que representará o Brasil no Pan será definida até 1º de setembro, com seis conjuntos (cinco titulares e um reserva).
O Brasil foi ao pódio olímpico três vezes no hipismo, sempre nos saltos. Nos Jogos de Atlanta (Estados Unidos), em 1996, o país foi bronze por equipes, com Rodrigo Pessoa, Doda Miranda, André Johannpeter e Luiz Felipe de Azevedo, repetindo a medalha quatro anos depois, em Sydney (Austrália). Já na edição de Atenas (Grécia), em 2004, Pessoa conquistou o ouro na disputa individual, beneficiando-se da punição do conjunto do irlandês Cian O'Conner, por doping.