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Bibliotecário de escola é preso pela Polícia Civil por estupro de vulnerável contra estudantes

Oito vítimas foram ouvidas em escuta especializada e todas narraram os abusos sexuais cometidos pelo investigado

Por Redação Play MT em 12/06/2023 às 14:18:16

Policiais civis da Delegacia de Sorriso cumpriram nesta segunda-feira (12.06) o mandado de prisão preventiva de um professor investigado pelo crime de estupro de vulnerĂĄvel contra estudantes de uma escola do município. O investigado, de 42 anos, foi preso no momento em que estava na prefeitura fazendo rescisão do trabalho.

O Núcleo de Defesa da Mulher, Criança e Adolescente, da Delegacia de Sorriso, instaurou investigação no início deste mĂȘs para apurar os fatos registrados na escola municipal em que o investigado trabalhava como bibliotecĂĄrio.

No dia 02 de junho, a Delegacia de Sorriso foi acionada pelo Conselho Tutelar municipal sobre os atos criminosos cometidos pelo professor. A mãe de uma estudante procurou a direção da escola e denunciou que o professor havia passado a mão pelo corpo da criança, de nove anos.

Boletins de ocorrĂȘncia narrando os atos criminosos do professor foram registrados na Delegacia de Sorriso, com vítimas entre nove e 12 anos. No decorrer da apuração, a Polícia Civil coletou depoimentos das vítimas, todas ouvidas em escutas especializadas com uma psicóloga, que apontaram os atos cometidos pelo investigado.




Diversas alunas narraram que se sentiam constrangidas em ter aulas com o professor, porque ele as tocava fisicamente de maneira desrespeitosa. Além disso, ele ameaçou as vítimas caso relatassem o que ocorria. Uma vítima relatou que o professor, passou as mãos no corpo dela, inclusive na fila do lanche, em público, como jĂĄ teria feito com outras crianças e adolescentes da escola.

A delegada Jéssica Cristina Assis explica que oito estudantes foram ouvidas no procedimento especial e, provavelmente, existam mais vítimas, que serão ouvidas posteriormente. Com base em outras informações reunidas na investigação, além das escutas das vítimas, a delegada representou pela prisão preventiva do professor, que foi deferida pelo juízo da Comarca local.

"O investigado vinha cometendo os crimes de maneira reiterada, com a certeza da impunidade e confiante de que o silenciamento e descrédito das vítimas, por serem crianças, o acobertarĂĄ. HĂĄ fortes indícios de que existem outras vítimas do agressor, que ainda precisam ser identificadas e ouvidas", esclareceu a delegada.

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