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Anuário 2022

Polícia Civil divulga 6ª Edição de Anuário com análise sobre violência doméstica na Capital

Relatório apresenta atendimentos realizados pela Delegacia da Mulher de CuiabĂĄ, durante o ano de 2022 e mostra que o crime de ameaça estĂĄ no topo dos registros


A Polícia Civil concluiu o AnuĂĄrio 2022 da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) de CuiabĂĄ, que traz o relatório estatístico e anĂĄlise dos atendimentos realizados pela unidade durante o ano passado. A anĂĄlise mostra que foram atendidas 6.081 mulheres pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher e o Plantão de Atendimento a Vítimas de ViolĂȘncia Doméstica e Sexual de CuiabĂĄ.

O documento descreve o perfil das vítimas atendidas, número de ocorrĂȘncias registradas de crimes de violĂȘncia doméstica, bairros de maior incidĂȘncia, perfil de agressores e atendimentos realizados.

Também é traçado o "Perfil Psicológico das Vítimas" que buscaram ajuda ou orientação, após sofrerem algum tipo de violĂȘncia. O perfil é feito por meio de estudo realizado pela profissional que faz o acolhimento psicológico às mulheres atendidas na unidade policial.

O AnuĂĄrio 2022 compreende ainda levantamentos de dados das ocorrĂȘncias quanto aos dias da semana com maiores índices de registros, horĂĄrio dos fatos de maior incidĂȘncia, bairros contendo maior número de registros e outras informações quanto às vítimas que procuraram a Delegacia, como a idade, cor declarada, profissão, números de filhos da união com o autor, vínculo com o autor no momento do registro e outras peculiaridades.




Perfil dos autores

Além da anĂĄlise das vítimas, o estudo traça o perfil do autor da violĂȘncia doméstica, familiar e sexual, a partir das declarações da vítima, bem como o pós-atendimento que resulta em medidas protetivas, dispositivo eletrônico (botão do pânico), visitas domiciliares, entre outros.

A delegada titular da DEDM de CuiabĂĄ, Jozirlethe Magalhães Criveletto, destaca a importância do documento, que estĂĄ na sexta edição, como uma referĂȘncia para o conhecimento sobre vítimas atendidas na Capital. Conforme ela, a produção do AnuĂĄrio demonstra o comprometimento do trabalho desenvolvido pela delegacia para a efetividade das políticas de segurança em torno do enfrentamento da violĂȘncia contra a mulher na Capital.

"O AnuĂĄrio 2022 demonstra o quanto a Polícia Civil estĂĄ engajada no combate à violĂȘncia contra a mulher, e apresenta importantes dados, capazes de nortear ações e tomadas de decisões por parte dos poderes públicos", pontua a delegada.

A metodologia utilizada seguiu os moldes anteriores, compreendendo estatísticas sobre a ocorrĂȘncia registrada e as descrições fornecidas pela vítima, além do resultado das providĂȘncias adotadas liminarmente após o pronto atendimento.

Números

JĂĄ em relação às ocorrĂȘncias registradas, o mĂȘs de maior incidĂȘncia de crimes de violĂȘncia contra a mulher foi setembro, com 566 atendimentos, o que representou 9,3 % do total de 2022. Março foi o segundo mĂȘs com 8,9% do total de ocorrĂȘncias.

Domingo continua sendo o dia da semana com a maior parte dos registros, com 15,1 % das ocorrĂȘncias.

Entre os crimes mais denunciados pelas vítimas, a ameaça ocupa o primeiro lugar das naturezas criminais, concentrando 24% dos registros, seguido de injúria com 17,9%.

JĂĄ os trĂȘs bairros com maior número absoluto de registros de violĂȘncia doméstica são o Dom Aquino, Pedra 90 e Jardim Imperial, respectivamente. Acesse o ANUÁRIO 2022 completo e conheça todos os números levantados e as anĂĄlises.

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