As publicações foram feitas no Twitter e Facebook na noite do dia 2 de outubro de 2022, após o primeiro turno da eleição presidencial. A advogada escreveu que "o Nordeste é aquela mulher que apanha, mas não larga o marido" e que "o Nordeste merece voltar a carregar água em balde mesmo".
Inquérito
O Ministério Público requisitou a instauração de inquérito policial e, durante a investigação, oficiou as redes sociais para a obtenção dos dados cadastrais das contas responsáveis pelas publicações, confirmando que, de fato, as contas pertencem à acusada.Pelo exposto, Larissa Moreira Albino da Silva está incursa nas penas do art. 20, §2º, da Lei 7.716/89, do crime de racismo: "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional". A pena prevê reclusão de dois a cinco anos, além de multa.
A Agência Brasil tentou, mas não conseguiu localizar a advogada até o fechamento da matéria.