Para a vereadora Monica Cunha (Psol), que se tornou uma mãe de vítima quando seu filho Rafael da Silva, 20 anos, foi assassinado por policiais em 2006, um dos grandes desafios do poder público no Brasil e, principalmente, no Rio de Janeiro, é garantir que as políticas de memória sejam indispensáveis enquanto instrumento de enfrentamento ao esquecimento e de concretização de justiça.
"Esse é um projeto que mostra a história do que carrego na minha pele e no meu peito porque sou uma familiar de vítima. Estar aqui lutando para conseguirmos fazer memória desses familiares de vítimas, no município, é importante para a memória constante das vítimas da violência, para que não se esqueça a barbárie, para que não mais aconteça e para que haja reparação", afirmou a vereadora.