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Rio de Janeiro

Postos de saúde na zona oeste do Rio são fechados um dia após ataques

Um dia após os ataques a ônibus na zona oeste do Rio de Janeiro, 12 postos de saúde foram fechados e 16 suspenderam as visitas domiciliares.


Foto: Reprodução internet

Carcaça de ônibus incendiado na Avenida Brasil, em Santa Cruz, zona oeste da capital fluminense - Tomaz Silva/Agência Brasil

Os episódios criaram um cenário de caos na zona oeste: moradores e trabalhadores tinham dificuldade de se deslocar diante da falta de transporte público e de congestionamentos e lojistas fecharam as portas. Os reflexos foram sentidos em vários bairros como Guaratiba, Paciência, Cosmos, Santa Cruz, Inhoaíba e Campo Grande.

Nesta terça-feira, mais de 30 escolas suspenderam as atividades presenciais. Com medo de novos ataques, comerciantes voltaram a fechar as portas mais cedo. No calçadão de Campo Grande, badalado centro comercial, o movimento estava bem abaixo do normal e várias lojas funcionaram em horário reduzido.

Após os ataques, o governador do estado, Cláudio Castro, admitiu que as forças de segurança foram pegas de surpresa e anunciou um plano de contingência com o objetivo de garantir a segurança na zona oeste. Desde então, 14 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento nos incêndios, mas seis foram liberadas por falta de provas.

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