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Feminicídio

Suspeito matou jovem a facadas para conseguir usar digital e desbloquear celular da vítima em MT, diz delegado

Casal teve uma discussão, pois a mulher não permitiu que o companheiro pegasse o celular dela. Em seguida, ele a esfaqueou, usou o dedo dela para desbloquear o aparelho e fugiu, deixando a vítima com os dois filhos trancados em casa.


O suspeito de matar a facadas a jovem Lorrane Cristina Silva de Lima, de 23 anos, em Diamantino, a 299 km de Cuiabá, cometeu o crime para conseguir usar a digital da vítima e desbloquear o celular dela, segundo o delegado Marcos Bruzzi. Após cometer o feminicídio, o suspeito fugiu com o aparelho da mulher e é procurado pela polícia.

Edson Douglas Galdino Santos, de 25 anos, morava com a vítima há três semanas. Segundo a Polícia Civil, ele tem passagem por perseguição contra uma ex-namorada, que tem medida protetiva.



Ainda de acordo com o delegado, o casal vivia na companhia dos filhos de Lorrane, de 7 anos e de 5 anos, que têm transtorno do espectro autista. A família da vítima disse à polícia que o suspeito era uma pessoa ciumenta.

"O filho da vítima, de 7 anos, disse que o padrasto e a vítima discutiram, porque o suspeito queria acessar o celular dela. Ele a esfaqueou e usou o dedo dela para desbloquear o aparelho. Em seguida, mandou as crianças para o quarto, disse que iria comprar remédio e trancou elas dentro da casa", disse.

O corpo de Lorrane foi encontrado nessa quarta-feira (13), depois que as equipes receberam uma ligação da diretora do colégio que as crianças estudam, informando que foi até a casa delas depois de estranhar que faltaram às aulas por dois dias seguidos.



Entenda o caso

A jovem estava casada a três meses com o suspeito e vivia com ele e os filhos, de 7 anos e de 5 anos, que têm transtorno do espectro autista. — Foto: Reprodução

Na quarta-feira (13), Lorrane Cristina Silva de Lima foi encontrada morta a facadas dentro de casa, junto com os filhos menores de idade, no Bairro Pedregal, em Diamantino.

A diretora do colégio que as crianças estudam, acionou a polícia depois de estranhar que os filhos da vítima faltaram às aulas por dois dias seguidos. Quando as equipes chegaram na casa, junto ao Conselho Tutelar, os filhos da vítima disseram que não tinham a chave do portão, que a mãe estava dormindo e que o padrasto teria ido comprar remédio.

Os policiais pularam o muro e encontraram o corpo da vítima em estado de decomposição em um dos quartos e uma faca ao lado. As crianças foram entregues para a equipe do Conselho Tutelar e estão em um Lar para crianças.

Portal G1

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