Disco de vinil ultrapassa CD e é a mídia física mais vendida no Brasil

O streaming (formato digital) ainda domina a indústria fonográfica, mas puxadas pelo vinil, a comercialização de música em formatos físicos teve um crescimento importante, sendo o maior desde 2018 no país.

Em números, o queridinho de 76 anos, faturou com vendas R$ 11 milhões em 2023, seguido dos CDs que faturaram R$ 5 milhões, e DVDs musicais, cerca de R$ 400 mil.

As receitas com vendas físicas de música são só 0,6% do faturamento da indústria fonográfica no Brasil, enquanto 87% vêm do streaming. Uma parcela de 12% vem de execuções públicas de faixas. Ao todo, o setor cresceu 13% em 2023, acima da média mundial, de 10%, como registrou o site da CNN Brasil.

No mundo, a indústria fonográfica movimentou 28,6 bilhões de dólares (R$ 146 bilhões na cotação atual). No Brasil, o setor faturou R$ 2,9 bilhões.

Segundo a revista Billboard, quase metade do consumo de CDs, DVDs e vinis no mundo vem da Ásia. O continente é responsável por 49% das receitas, dando destaque para os grupos de Kpop que liderou o ranking mundial de álbuns mais vendidos em 2023.

Em solo americano, a venda de vinis ultrapassou as de CDs em 2022, segundo um relatório da Recording Industry Association of America divulgado em 2023. Foi a primeira vez que isso aconteceu desde 1987, conforme destacou o jornal Folha de S.Paulo.