Os policiais federais responsáveis pela apuração do crime dizem que Érika não tinha qualquer qualificação para realizar as atividades das empresas, e que a maioria das transações acontecia com dinheiro em espécie. "Érika foi encontrada trabalhando em uma loja de móveis de sua irmã (da qual foi sócia por um certo tempo), aumentando os indícios de que se tratava de uma interposta pessoa, uma testa de ferro, nos empreendimentos que de fato eram administrados por Rivaldo", aponta o relatório.
A conclusão das investigações mostra que Rivaldo Barbosa fez negócios com "contraventores, milicianos e [ ] políticos" visando enriquecer financeira e politicamente.
"Aqui se mostra a faceta mais abjeta de sua atuação. Rivaldo lucrava enquanto as organizações criminosas empilhavam corpos pela Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A criação desse ambiente pernicioso permitiu o fortalecimento de grupos criminosos, tendo em vista que a na omissão deliberada na repressão dos crimes de homicídio tem o condão de cultivar um ambiente fértil para todo o tipo de criminalidade, sendo esse crime o esgoto no qual desaguam os reflexos dos demais".