Polícia Civil prende cunhado que ajudou nos assassinatos cometidos por mãe e filho
Eder confessou a participação no crime, dizendo ser a pessoa que entrou na residência com a Inês e Bruno, efetuando os disparos sem qualquer possibilidade de reação das vítimas.
Duas pessoas envolvidas no duplo homicĂdio ocorrido durante um almoço no domingo (21.04), em Peixoto de Azevedo foram presas pela PolĂcia Civil, na noite de segunda-feira (22), durante diligĂȘncias ininterruptas para prisão dos autores do crime. Os trabalhos contaram com apoio da Delegacia de Alta Floresta e de equipes da Delegacia Regional de Guarantã do Norte.
As prisões de MĂĄrcio Ferreira Gonçalves, que jĂĄ era procurado pelo crime e do seu irmão Eder Gonçalves Rodrigues, que confessou a participação no duplo homicĂdio, foram realizadas em uma residĂȘncia na região central de Alta Floresta.
MĂĄrcio Ferreira Gonçalves é marido de InĂȘs Gemilaki e padrasto de Bruno Gemilaki Dal Poz que continuam procurados pelo crime.
As investigações apontam que o crime na verdade tinha como alvo o dono da residĂȘncia onde ocorria a confraternização, que teria feito ameaças pĂșblicas contra os investigados, em razão de um processo referente a um contrato de aluguel.
Após as prisões, Eder confessou a participação no crime, dizendo ser a pessoa que entrou na residĂȘncia com a InĂȘs e Bruno, efetuando os disparos sem qualquer possibilidade de reação das vĂtimas. Durante a execução do crime, MĂĄrcio ficou na camionete Ford Ranger do lado de fora da residĂȘncia, aguardando para dar fuga aos seus comparsas.
"Com as prisões foi possĂvel identificar um quarto envolvido no crime, até então desconhecido, uma vez que acreditĂĄvamos que o homem de camiseta preta que entrou na casa e efetuou os disparos era o MĂĄrcio, marido e padrasto dos outros dois autores do crime", disse a delegada Anna Marien, responsĂĄvel pelas investigações.
Depois de localizados, os dois autores foram conduzidos à Delegacia de Alta Floresta onde todas as providĂȘncias foram tomadas pelo delegado Thiago Marques Berger, que representarĂĄ pela conversão do flagrante em prisão preventiva.
Fonte: PJC