O juiz João Zibordi Lara, plantonista da Comarca de Peixoto de Azevedo, determinou que o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, preso por envolvimento na morte de duas pessoas no último domingo (21), fique em uma cela separada dos demais presos da Cadeia Pública do Município.
A determinação foi dada durante audiĂȘncia de custódia, realizada na tarde desta quarta-feira (24), em que manteve a prisão preventiva do acusado.
"Quanto ao pedido do custodiado ficar separados dos demais presos, de acordo com o artigo 84 da LEP [Lei de Execuções Penais] defiro. Oficie-se a Unidade Prisional competente para resguardar os direitos do custodiado", diz trecho da decisão.
O magistrado ainda determinou que a Cadeia Pública providencie o atendimento psicológico para Bruno.
"No mais, em que pese a ausĂȘncia de documentos comprobatórios da saúde psíquica do custodiado, determino que a Unidade Prisional providencie o atendimento adequado, em especial ao estado psicológico do preso", diz outro trecho.
Também tiveram as prisões mantidas a pecuarista InĂȘs Gemilaki, mãe de Bruno, e os irmãos Eder Gonçalves Rodrigues e MĂĄrcio Ferreira Gonçalves, este marido de InĂȘs.
O crime ocorreu no último domingo (21), ocasião em que a família invadiu uma residĂȘncia no Bairro Alvorada, onde ocorria uma confraternização, e fez diversos disparos contra as vítimas.
A ação vitimou Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e Rui Luiz Bogo, de 57. Um padre que também estava na residĂȘncia ficou ferido.
As investigações apontam que o crime na verdade tinha como alvo o dono da residĂȘncia, que teria feito ameaças públicas contra os investigados, em razão de um processo referente a um contrato de aluguel. Ele não foi atingido.
Fonte: MĂdiaNews