"Assim, havendo contundentes indícios de materialidade delitiva e autoria no sentido de que os réus atearam fogo em dos veículos de transporte público – fato que denota expressiva gravidade in concreto – e de que possivelmente o fizeram no interesse da organização criminosa Comando Vermelho, justamente com o intuito de abalar a ordem pública e causar comoção e terror social, não há falar em substituição da custódia cautelar por medidas menos gravosas", fundamentou o magistrado.
Na mesma decisão, Jean Garcia agendou a audiência de instrução e julgamento para o dia 28 de maio.
De acordo com os autos do processo, PX recebeu a ordem para incendiar os dois ônibus para intimidar as autoridades e causar terrorismo na população. A ordem teria partido de faccionados presos na Cadeia de Campo Novo do Parecis. Ele então teria chamado Jheyson para ajudar na logística e filmar toda a ação. Os ônibus queimados pertenciam um à Apae e o outro à Amaggi.