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Polícia Civil conclui inquérito sobre morte de bebê em creche e indicia proprietárias por homicídio culposo

A criança de cinco meses bateu a cabeça na quina de um móvel e sofreu traumatismo craniano; fato ocorreu há um mês em Várzea Grande

Por Redação Play MT em 20/05/2024 às 09:39:01

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa concluiu nesta sexta-feira (17.05) o inquérito policial instaurado para apurar a morte de um bebĂȘ de cinco meses ocorrida hĂĄ um mĂȘs, em uma creche particular, na cidade de VĂĄrzea Grande, e indiciou duas pessoas pelo crime de homicídio culposo.

As proprietĂĄrias da creche foram indiciadas pelo crime que ocorre quando não hĂĄ intenção de causar a morte. Uma delas confessou em interrogatório que provocou, sem intenção, a lesão na cabeça da criança, que bateu o crânio na quina de uma mesa, o que ocasionou o traumatismo e levou o bebĂȘ à morte.

A equipe da DHPP foi acionada no dia 17 de abril para a liberação do corpo da criança em um hospital particular de VĂĄrzea Grande. Os policiais civis foram informados que o bebĂȘ foi levado à unidade de saúde pela proprietĂĄria da creche e deu entrada na emergĂȘncia em estado cianótico (cor azulada na pele que se caracteriza pela falta de oxigĂȘnio no sangue) e com parada cardiorrespiratória. O bebĂȘ não respondeu ao socorro prestado e foi a óbito naquela tarde.



Foi instaurado inquérito policial pelo delegado Marlon Luz para apurar a morte da criança e realizada a oitiva de familiares, testemunhas e funcionĂĄrios da creche. O delegado requisitou exame periciais que atestaram que a criança morreu em decorrĂȘncia de traumatismo craniano causado por uma pancada na cabeça.

As diligĂȘncias apontaram ainda que a criança bateu a cabeça na quina de um móvel de mĂĄrmore, quando estava no colo de uma das donas do local. A proprietĂĄria da creche admitiu a lesão na criança e a investigação apontou que o fato que levou ao óbito foi causado por descuido e inobservância de segurança à criança.

A gestora da creche também foi indiciada. O inquérito concluiu que ela foi omissa em garantir espaços com proteção para resguardar as crianças ali assistidas e também foi negligente no atendimento à criança.

O inquérito segue ao Ministério Público Estadual e Poder JudiciĂĄrio para prosseguimento dos atos de persecução penal.


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Fonte: PJC

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