Além disso, ele apontou que há um risco concorrencial emergente, com distribuidoras abrindo suas próprias empresas de geração solar distribuída dentro do mesmo grupo econômico, o que pode levar a conflitos de interesse.
"É preciso que haja um tratamento, um olhar muito atento da agência regulatória pra evitar qualquer tipo de abuso ou qualquer tipo de preferência, de privilégio para empresas do mesmo grupo econômico da distribuidora", disse Rodrigo.
Conforme o presidente da Absolar, o setor fotovoltaico alcançou um marco significativo com a implementação da Lei 14.300/2022, que introduziu uma estrutura de taxas progressivas para o uso da rede elétrica. Especialistas do setor destacam que a lei é um avanço crucial, proporcionando segurança jurídica, previsibilidade e estabilidade ao mercado.
"Um dos aspectos mais notáveis foi a redução de quase 50% no preço dos equipamentos solares no último ano, um fator que contribui para a competitividade da energia solar. A taxa gradual de uso da rede, aplicada à energia injetada no sistema, não compromete a viabilidade do setor".
Rodrigo apontou que também o hidrogênio verde surge como uma tecnologia promissora, com potencial para revolucionar a produção de fertilizantes e outros produtos limpos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do agronegócio e da economia nacional.
"É preciso criar marcos legais para isso, que está no Congresso, para criar políticos e incentivos com começo, meio e fim para incentivar o uso do hidrogênio verde como fonte de energia renovável. O custo tem que ser pago pelo setor de óleo e gás, que são os mais poluem".