O presidente Jair Bolsonaro esteve no Congresso Nacional no fim da tarde de hoje (14) para participar da sessão de promulgação da emenda à Constituição que prevĂȘ a criação de um estado de emergĂȘncia para ampliar o pagamento de benefĂcios sociais até o fim do ano. Em seu discurso, Bolsonaro disse acreditar na redução da inflação, até mesmo em queda de preços, a partir do próximo ano.
"Juntamente com o parlamento, tomamos medidas de modo que fosse criado um teto de ICMS nos estados para os [produtos considerados] essenciais. Isso se farĂĄ pesar para uma inflação bem menor no próximo ano, ousando dizer que poderemos ter, inclusive, deflação. É o Brasil voltando à normalidade que se caracterizou no perĂodo pré-pandemia", disse o presidente. Deflação é quando, ao contrĂĄrio da inflação, os preços passam a cair", disse o presidente.
Bolsonaro citou o aumento dos combustĂveis e dos gĂȘneros alimentĂcios como um dos principais aumentos sentidos no paĂs. O presidente se referiu ao parlamento como um parceiro do Poder Executivo, citando medidas como a aprovação do projeto que limita a aplicação de alĂquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustĂveis, aprovada no Congresso em junho.
Jair Bolsonaro caminhou a pé do PalĂĄcio do Planalto até o plenĂĄrio do Senado, por volta das 18h, para participar pessoalmente da sessão de promulgação das emendas constitucionais. Antes de seguir para o plenĂĄrio, passou alguns minutos na sala da PresidĂȘncia do Senado, onde conversou a portas fechadas com o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Em seguida, foi acompanhado por Pacheco ao plenĂĄrio. Bolsonaro cumprimentou os presentes e sentou-se ao lado do presidente do Congresso na mesa.
A cerimônia marcou o Ășltimo dia de atividades no Congresso antes do seu recesso. Deputados e senadores interrompem oficialmente suas atividades em BrasĂlia a partir do dia 18 e retornam no dia 1Âș de agosto.
AgĂȘncia Brasil