Duas mortes foram registradas na Bahia em decorrência da Febre Oropouche. As vítimas foram duas mulheres, de 21 e 24 anos de idade. Um terceiro caso está em investigação em Santa Catarina. São os primeiros registros de mortes por essa doença no mundo.
A Febre Oropouche é uma doença viral. O vírus Orov é transmitido, principalmente, por meio da picada de um mosquito conhecido como maruim, mosquito-pólvora ou "porvinha", mas também por espécies do mosquito Culex.
Conforme o Ministério da Saúde, a doença pode ser confundida com a dengue. Ela costuma evoluir com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.
Os sintomas costumam durar por até sete dias, mas em 60% dos casos os sintomas são recorrentes por até duas semanas. A maioria das pessoas têm evolução benigna e sem sequelas, mesmo nos casos mais graves.
Não existe tratamento específico para a Febre Oropouche, apenas para os sintomas.