Um homem foragido da Justiça do Tocantins em razão de violĂȘncia doméstica praticada contra a sua ex-companheira, com quem viveu por mais de 20 anos, e contra o seu filho, teve o mandado de prisão cumprido, nesta terça-feira (06.08), em ação conjunta da Polícia Civil e Polícia Militar de Mato Grosso.
O foragido de 42 anos estava com o mandado de prisão preventiva decretado pela Comarca de Araguaçu (TO) pelos crimes de e violĂȘncia psicológica contra a mulher, violação de domicílio, comunicação falsa de crime e descumprimento de medidas protetivas.
A ação que resultou na prisão do suspeito foi realizada por meio das equipes da Delegacia Regional de Vila Rica, Delegacia de Polícia de Gaúcha do Norte, Polícia Militar de Gaúcha do Norte e Departamento Estadual de Investigações Criminais de Gurupi (TO).
Segundo as investigações, após a separação o suspeito abandonou o imóvel em que morava com a família, passando a conviver com outra mulher, porém continuava perseguindo e ameaçando a sua ex-companheira com o propósito de lhe desapossar os bens adquiridos durante a união. O suspeito chegou a fazer uma falsa comunicação de crime para reaver o veículo que estava em posse da vítima.
Diante da situação, a vítima requereu as medidas protetivas de urgĂȘncia, porém o suspeito mesmo ciente da ordem judicial, não deixou de procurar a ex-companheira, por meio de mensagens para ela e para familiares, assim como em diversas ocasiões indo até a fazenda onde a vítima reside e trabalha.
Evidenciada a situação de violĂȘncia psicológica e de descumprimento de medida protetiva, foi decretada a ordem de prisão preventiva contra o suspeito, que estava foragido desde o mĂȘs de março. Após troca de informações entre as forças policiais dos estados de Mato Grosso e Tocantins, os policiais realizaram diligĂȘncias até uma propriedade rural a aproximadamente 75 quilômetros de Gaúcha do Norte, onde o suspeito foi localizado.
Após ter o mandado de prisão cumprido, o suspeito foi encaminhado para a Delegacia de Gaúcha do Norte para as providĂȘncias cabíveis, sendo posteriormente colocado à disposição da Justiça.
Fonte: PJC