Mauro destacou que não adianta fazer previsões pessimistas e que o momento pede que todos os entes do país "arregacem as mangas" para encontrar ações que apresentem respostas mais rápidas aos princípios de incêndios que acontecem na região.
"Fazer previsão pessimista não adianta, fazer previsões apocalípticas não resolve absolutamente nada", enfatizou. Durante uma audiência pública na Comissão de Meio Ambiente do Senado, na última semana, a ministra ressaltou que estudos apontam que caso as altas temperaturas e os incêndios continuem acontecendo nos próximos anos, a possibilidade de o bioma desaparecer é alta.
O governador destacou que o estado tem feito o dever de casa e cobra que os outros países deixem de apontar dedo apenas para o Brasil e comecem a fazer ações que possam colaborar na baixa emissão de carbono.
"Todo mundo vai ter que parar de emitir gás, segundo os cientistas, mas o mundo que cobra isso do Brasil não faz a sua parte. A queima de carvão continua aumentando em todo o planeta, principalmente nos países ricos. Cadê a contribuição deles para o desaquecimento do planeta? Então nós, brasileiros e nós, mato-grossense, estamos fazendo a nossa parte. Temos 60% do nosso território preservado. Nenhuma região produtiva de alimentos tem isso", enfatizou.
Fonte: Olhar Direto