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Câmara aprova projeto que aumenta pena mínima de prisão para crime de feminicídio para 20 anos

Lei atual prevê detenção de 12 a 30 anos para crimes de feminicídio; projeto estabelece penas entre 20 e 40 anos. Texto segue para sanção presidencial.

Por Redação Play MT em 12/09/2024 às 10:25:08

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (11) um projeto de lei que aumenta a pena para feminicídio e para crimes cometidos contra a mulher.

A matéria prevĂȘ que condenados por assassinato contra mulheres motivado por violĂȘncia doméstica ou discriminação de gĂȘnero terĂĄ pena mínima de 20 anos, e mĂĄxima de 40 anos.

Atualmente, a lei prevĂȘ que o feminicídio deve ser punido com prisão de 12 a 30 anos. O projeto segue para sanção presidencial.

  • As penas serão aumentadas em 1/3 caso a vítima estivesse grĂĄvida ou nos trĂȘs meses após o parto, bem como quando as vítimas forem menores de 14 anos ou maiores de 60.
  • A pena também serĂĄ aumentada em 1/3 caso o crime tenha sido cometido na presença de filhos ou pais da vítima.

Nos casos de réus primĂĄrios, a pena serĂĄ reduzida a 55%, mas o projeto impede que o autor do crime fique em liberdade condicional.



O projeto coloca o feminicídio como um crime autônomo ao homicídio. Segundo a relatora, deputada Gisela Simona (União-MT), "a classificação do feminicídio como circunstância qualificadora do homicídio dificulta sua identificação".

"Em muitas situações, a falta de formação adequada ou de protocolos claros pode levar as autoridades a classificar o crime simplesmente como homicídio, mesmo quando a conduta é praticada contra a mulher por razões da condição do sexo feminino", apontou.


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ViolĂȘncia doméstica

O projeto também aumenta a pena para violĂȘncia doméstica, que hoje é de prisão por trĂȘs meses a trĂȘs anos, para dois a cinco anos.

No caso de violĂȘncia doméstica contra a mulher, a lei atual prevĂȘ reclusão de 1 a 4 anos, e passarĂĄ a ser, se a lei for sancionada, de 2 a 5 anos.

O projeto também prevĂȘ aplicação do dobro da pena para crimes cometidos contra a mulher pela razão de ela ser mulher.

Fonte: Portal G1

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