A Justiça Federal mandou soltar todos os alvos de uma operação que investiga um rombo de R$ 400 milhões na Unimed Cuiabá, e concedeu liberdade provisória a eles, nessa quarta-feira (30).
O grupo estava preso preventivamente desde a manhã de quarta-feira e passou por audiência de custódia por volta de 23h do mesmo dia. O grupo não irá cumprir medidas cautelares.
Na tarde de quarta, a Justiça aceitou um habeas corpus da defesa da advogada Jaqueline Larréa e concedeu liberdade provisória a ela.
Veja abaixo quem são os réus alvos da operação:
De acordo com a Polícia Federal, que deflagrou a operação, os investigados são acusados de sete crimes de falsidade ideológica. Além disso, segundo a denúncia, o grupo estava envolvido com crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, durante a gestão de 2019-2023.
Acordo
Em abril deste ano, foi firmado um acordo entre o Ministério Público Federal em Mato Grosso e a Unimed Cuiabá, que forneceu elementos para as investigações.
O acordo surgiu após investigações sobre possíveis obstáculos à fiscalização ANS, incluindo a apresentação de informações econômico-financeiras com graves irregularidades. Segundo o MPF, a Unimed Cuiabá reconheceu a participação em práticas irregulares e se comprometeu com as seguintes medidas:
Rubens Carlos de Oliveira Jr. e Eroaldo Oliveira, ex-presidente e ex-CEO da Unimed, respectivamente — Foto: Reprodução
Na manhã de quarta-feira (30), Rubens e Eroaldo, que foram presidente e CEO da Unimed Cuiabá, foram presos durante a Operação Bilanz, da PF.
A polícia também identificou indícios de práticas ilícitas relacionadas à gestão financeira e administrativa da entidade, incluindo a apresentação de documentos com graves irregularidades contábeis à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Fonte: Portal G1