Os casos de dengue e chikungunya dispararam em Mato Grosso neste ano. Enquanto a dengue apresentou um crescimento de 51,7%, com 42.399 casos prováveis, os números de chikungunya impressionam ainda mais: um aumento de 6.241%, totalizando 21.116 casos, contra 333 no mesmo período do ano passado.
Por outro lado, a zika registrou uma leve queda de 8,8%, com 455 casos, mas ainda preocupa em algumas regiões do estado.
Os dados foram divulgados em Informe Epidemiológico semanal, da Secretaria Estadual de Saúde.
Óbitos por municípios
A dengue já causou 39 mortes neste ano, sendo os municípios mais afetados Pontes e Lacerda, com 8 óbitos, Cuiabá (5) e Tangará da Serra (3).
A chikungunya, que apresentou pelo crescimento explosivo, resultou em 12 mortes, com maior concentração em Tangará da Serra (7) e Sorriso (2). Cáceres, São José do Rio Claro e Várzea Grande registraram um óbito cada.
Não houve registros de mortes por zika no estado em 2024.
Regiões mais afetadas por dengue e chikungunya
Tangará da Serra lidera o ranking de municípios com mais casos de dengue (4.171) e chikungunya (5.727). Outros municípios com altos índices de dengue são Cáceres (3.161), Primavera do Leste (3.060), e Cuiabá (2.527).
Em relação à chikungunya, Cáceres (4.081) e Sorriso (2.997) ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente.
Os números de zika são consideravelmente menores, mas alguns municípios registraram incidências expressivas, como Tangará da Serra (53 casos), Nossa Senhora do Livramento (48) e São José do Rio Claro (43).
Três sorotipos de dengue circulando no estado
O último informe epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES) revelou que três sorotipos do vírus da dengue estão em circulação em Mato Grosso: DENV 1, 2 e 4. Esse fator aumenta o risco de reinfecção por diferentes sorotipos, o que pode levar a casos mais graves.
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