No ano passado, a 17ª OBMEP contou com a participação de 54.488 escolas e 18,1 milhões de alunos.
Na 18ª Obmep, aumentou o número de medalhas a serem distribuídas. Em nível nacional, serão 650 medalhas de ouro, 1.950 de prata e 5.850 de bronze. A olimpíada premia separadamente escolas públicas e particulares e, neste ano, dobrou o número de prêmios para instituições privadas.
Os alunos que conquistarem medalhas nacionais são convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC) como incentivo e promoção do desenvolvimento acadêmico. Os estudantes de escolas públicas recebem bolsa de incentivo de R$ 300 para participar do programa. A bolsa concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foi reajustada este ano de 200%.
Também serão premiados, a partir deste ano, os alunos mais bem colocados em cada estado brasileiro, mas sem acesso ao PIC. Serão oferecidas cerca de 20,5 mil medalhas regionais. O número será calculado de acordo com o desempenho de cada unidade federativa. Cada coordenação fará a entrega da premiação regional.
A primeira fase da Obmep 2023, programada para 30 de maio, é composta por uma prova objetiva com 20 questões. Os estudantes classificados nessa etapa farão a prova da segunda fase em 7 de outubro, que será discursiva e terá seis questões.
As provas são preparadas de acordo com o grau de escolaridade do aluno: nível 1 (6º e 7º anos), nível 2 (8º e 9º anos) e nível 3 (ensino médio). A divulgação dos aprovados para a segunda etapa está prevista para 2 de agosto e a dos premiados, em 20 de dezembro.
Criada pelo Impa em 2005, a olimpíada tem apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e é promovida com recursos dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC).