O sequenciamento foi feito pela Unidade de Genômica do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, que colheu amostras de pacientes que positivaram para covid-19 entre fevereiro e agosto deste ano.
"O histórico de retorno recente de localidade com grande concentração de turistas internacionais de variadas procedências e o curto espaço de tempo para o adoecimento apontava para a possibilidade de infecção 'importada' seguida de transmissão intradomiciliar", conclui a UFRJ, em nota.
A despeito destes achados sinalizarem a entrada da variante Éris no Rio de Janeiro, "não foi possível afirmar que já estava ocorrendo transmissão local sustentada por esta variante na ocasião", acrescenta a universidade.
Nesta quarta-feira (30), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio confirmou a transmissão local da subvariante da Ômicron Éris na cidade, atestada pelo laboratório de sequenciamento genético da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Trata-se de um paciente do sexo masculino, de 46 anos, que apresentou sintomas leves, manteve isolamento domiciliar e não apresenta mais sintomas. Como ele não tem histórico de viagem, o que indica que há transmissão local dessa linhagem.
A SMS ressalta em nota que a cidade do Rio alcançou alta cobertura vacinal, atingindo 98% no esquema inicial, que corresponde à primeira e segunda dose. No entanto, chama atenção para a necessidade de se tomar a dose de reforço, pois a proteção vai caindo ao longo do tempo, o que torna indispensável esta dose.
As vacinas estão disponíveis nas 237 unidades de Atenção Primária, clínicas da família e centros municipais de saúde. Além do Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, que funciona, de domingo a domingo, das 8h às 22h, e nos postos extras espalhados pela cidade.