A saúde e a atividade física têm uma relação inerente entre si. Porém, mesmo conhecendo todos os benefícios do esporte na prevenção de doenças, qualidade de vida e longevidade, há quem ainda não aposte nessas iniciativas por falta de tempo.
Elas são relevantes em qualquer idade e, quanto mais cedo fizer parte do nosso cotidiano, maiores são os ganhos. Porém, sabemos que inserir uma prática esportiva na rotina nem sempre é tão fácil.
Afinal, qual é a importância do esporte na saúde? De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ele faz bem ao coração, ao corpo e à mente. Além disso, também pode:
No geral, é interessante manter o corpo ativo sempre, uma vez que o sedentarismo aumenta o risco de doenças cardíacas e diabetes tipo 2.
Caminhar, correr, patinar ou pedalar são consideradas boas opções e, em relação ao tempo recomendado, a OMS indica que:
Alguns estudos já relacionam o esporte e a redução da mortalidade por doenças cardíacas. Os exercícios fortalecem o músculo do coração, reduzem a pressão arterial, aumentam os níveis de colesterol bom (HDL) e diminuem o ruim (LDL). Como consequência, toda a circulação sanguínea é otimizada.
Além disso, também auxiliam na redução dos sintomas de depressão e ansiedade, já que provocam a liberação de neurotransmissores (dopamina e a serotonina) que provocam a sensação de felicidade.
O Ministério da Saúde, por meio do guia de atividade física para a população brasileira, traz várias recomendações e informações sobre o tema. Nesse material são considerados todos os ciclos da vida de um indivíduo.
Infância - Você sabia que estar em movimento é interessante mesmo nas primeiras fases da infância? Principalmente quando se fala do crescimento e desenvolvimento saudáveis. Engana-se quem pensa que ele só impacta as habilidades motoras. A progressão intelectual também é muito favorecida pelo desempenho esportivo.
Adolescência - Nesse período importantíssimo do desenvolvimento, além dos benefícios já citados para a infância, o esporte colabora com a:
Vida Adulta - Já um adulto que se movimenta regularmente é recompensado com:
Terceira Idade - Os idosos com mais de 65 anos devem fazer atividades físicas para equilíbrio, coordenação, fortalecimento muscular e ósseo, lubrificação das articulações e estímulo da cognição, aspectos que são significativos para a saúde nessa fase.
Além disso, também podem ser favorecidos com:
O acompanhamento médico é fundamental, principalmente de geriatras, para o monitoramento do impacto do exercício em diagnósticos associados a essa faixa etária.
Antes de iniciar qualquer mudança, é necessário consultar um profissional de saúde para uma avaliação.
Esse primeiro passo dará insumos, tanto aos professores e educadores físicos quanto aos médicos, para orientar sobre a carga de esforço, frequência semanal de treinamento e quais os cuidados para evitar lesões.
As principais especialidades voltadas a essa avaliação são a Cardiologia e a Clínica Geral, principalmente se a pessoa apresentar quadros de doenças cardiovasculares. Em caso de lesões, os profissionais da Ortopedia também precisam ser consultados.
Quem vai iniciar uma modalidade precisa começar lentamente. Respeite os limites do seu corpo, suas capacidades e restrições. O organismo precisa de tempo para se acostumar com as mudanças.
Só depois deve-se aumentar gradualmente o tempo diário da prática esportiva, conforme a orientação profissional. E lembre-se da mensagem da OMS: "Qualquer quantidade de atividade física é melhor do que nenhuma". Siga esse plano!
Fonte Apoio: OMS - Organização Mundial da Sáude / Ministério da Sáude – Governo Federal
Revisão Técnica:? Tatiane Cristina Ferri – Biomédica Responsável pelo Laboratório Labac / Campo Verde-MT