Em todo o Brasil está sendo desenvolvida pelo Ministério da Saúde e pelos Municípios a campanha nacional de vacinação contra a gripe. A campanha teve início no dia 26 março e em Campo Verde, a meta é vacinar 8.849 pessoas inseridas no público alvo. Até agora 3.358 foram imunizados. No último sábado (20) foi realizado o município o "Dia D" de vacinação, porém, somente 750 doses do imunizante foram aplicadas. A baixa adesão é também para outros imunizantes.
A pouca procura pelas vacinas, especialmente contra a gripe, preocupa a Vigilância Epidemiológica, órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde. Para que a meta estipulada pelo Ministério da Saúde seja alcançada, o órgão deve intensificar algumas estratégias, como vacinação em escolas e creches; vacinação em domicílio e em instituições – feitas com o uso da unidade móvel, além do horário estendido nas Unidades Básicas de Saúde.
"Se deixar só para que a população procure as unidades de saúde, isso não acontece", lamentou Cristiane Simões, gerente de Vigilância em Saúde. "Para conseguirmos alcançar a meta, a gente precisa fazer muitas coisas diferentes", completou.
Apesar das dificuldades enfrentadas devido à resistência das pessoas em se imunizarem, Campo Verde tem se destacado no alcance das metas de vacinação nos últimos anos, tendo sido premiado por duas vezes no Programa Imuniza Mais MT.
De acordo com a gerente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, a vacinação contra a gripe continua até o dia 31 de maio. Ela também orientou que quem está com o esquema vacinal incompleto, ou seja, faltam algumas vacinas, deve procurar as unidades de saúde para fazer a atualização do cartão.
"E se você faz parte dos grupos prioritários para receber o imunizante contra a gripe, procure uma unidade de saúde e se vacine. A vacina protege contra o vírus e evita casos graves da doença que pode levar a internação ou até mesmo a óbito", enfatiza Cristiane Simões.
Fazem parte dos grupos prioritários: Crianças com idade acima de 6 meses e menos de 6 anos, crianças indígenas com mais de 6 meses e menos de 9 anos; trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, professores do ensino básico e superior; indígenas, idosos com 60 anos ou mais, pessoas em situação de rua, profissionais das forças de segurança e de salvamento.
Também estão inseridos nos grupos prioritários: integrantes das Forças Armadas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independentes da idade; pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo, portuários, funcionários do sistema prisional e adolescentes e jovens com idade entre 12 e 21 anos que estão sob medida socioeducativa.