A infestação pelo mosquito Aedes aegypti e os casos de dengue, se alastram por todo o Brasil. A situação é preocupante. Em Campo Verde, os órgãos de saúde do Município estão atentos, realizando ações e cuidados com o objetivo de reduzir o número de focos do vetor e os casos de dengue.
Além dos trabalhos efetivos de combate ao inseto, como remoção de criatórios, borrifação e bloqueio químico, a Vigilância Ambiental tem feito o monitoramento constante do número de focos em toda a área urbana e intensificado as ações onde a situação é de maior gravidade. E os resultados têm aparecido.
Em fevereiro, quando foi realizado o primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2024, Campo Verde apresentava risco alto para a proliferação do mosquito. Em março, o município evoluiu para o nível médio, de acordo com novo LIRAa realizado. Essa classificação se manteve em abril, com o terceiro levantamento do ano.
Realizado entre os dias 22 e 24 de abril, pelas equipes da Vigilância Ambiental, órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde, o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti demonstrou que o Município continua com risco moderado, com Infestação Predial (IIP) de 3,3%. No total, foram vistoriados 1.129 imóveis.
O levantamento foi feito em 33 bairros da cidade e em 14 deles foi constata a existência do Aedes aegypti. Em 8 os indicadores apontaram risco médio para a infestação. Foram eles: Cidade Alta I, Cidade Alta II, Jardim Campo Verde, São Miguel, Centro, Residencial Buritis, Greenville 2 e Jardim América.
Os bairros que apresentaram risco alto de infestação foram: Bom Clima, Eckert, São Lourenço, Greenville I, Recanto dos Pássaros e Santa Rosa. O bairro com o maior índice de infestação foi o Santa Rosa, com um LIRA de 48,15%. Em 19 bairros não foram localizados focos do mosquito que transmite, além da dengue, a zika e chikungunya.
Apesar da redução da infestação, para conter o avanço do mosquito e, consequentemente, o de casos confirmados de dengue ou de outras doenças transmitidas pelo inseto, a Vigilância Ambiental ressalta que a população deve ficar atenta e dar continuidade à eliminação dos pontos que servem de criatório para o Aedes aegypti.