Quem são as outras vítimas
Oryon Hernandez Radoux, 30 anos, era um cidadão franco-mexicano que havia sido sequestrado no festival de música Nova, ao qual compareceu com sua parceira Shani Louk. O corpo de Louk foi um dos encontrados pelas Forças de Defesa de Israel na semana passada.
Yablonka, 42 anos, pai de dois filhos, também foi retirado do festival de música. Sua família disse à agência de notícias AP em dezembro que ele adorava música. A família de Yablonka não teve notícias dele durante depois de ter sido levado, e também não sabia se ele estava vivo ou morto.
Incursão militar em Gaza
Os ataques terroristas de 7 de outubro, perpetrados pelo Hamas em Israel, deixaram mais de 1.200 mortos. Outras cerca de 250 pessoas foram sequestradas e levadas para a Faixa de Gaza.
De acordo com Israel, cerca de 100 permanecem em poder dos terroristas, e 30 corpos ainda não foram recuperados.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu aniquilar o Hamas e trazer todos os reféns de volta, mas tem feito pouco progresso em relação aos cidadãos israelenses ainda em poder do grupo terrorista.
A atitude de seu governo em relação aos reféns tem causado atritos internos e uma onda de protestos. Externamente, a campanha militar em Gaza, que já deixou mais de 35 mil palestinos mortos, segundo o Hamas, tem recebido críticas de violações dos direitos humanos, e Netanyahu tem sofrido pressão até de aliados históricos como os EUA.
Na última segunda-feira (20), a Procuradoria do Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, pediu a prisão de Netanyahu e dos três principais líderes do Hamas. Netanyahu afirmou que o pedido do procurador é "absurdo" e que tem o propósito de atingir o país.
O pedido é o primeiro trâmite internacional contra Netanyahu e aprofunda o isolamento de Israel.
Israel também aguarda nesta sexta uma decisão do Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, sobre um pedido urgente da África do Sul para que o órgão ordene a suspensão imediata da incursão militar e os bombardeios no território palestino.