O passo a passo do crime
De acordo com os investigadores, primeiro, Deivid chegou sozinho à lanchonete e depois encontrou o homem, a quem pediu que fosse entregar o lanche para Vitória. Como a bebida ficou pronta primeiro, ele deixou o homem esperando batatas fritas e saiu do estabelecimento com o milkshake na mão.
Nesse momento, ele foi sozinho até um sobrado com a bebida e retornou cinco minutos depois. A testemunha afirmou para a polícia que chegou a vê-lo entrar nesse imóvel.
A Polícia investiga se Deivid colocou veneno de rato neste momento.
Segundo a investigação, como tinha uma medida protetiva e não podia se aproximar da vítima, Deivid usou outras duas pessoas para entregar a bebida envenenada. Uma delas era o dono de uma casa para onde foi contratada uma faxina que seria feita pela vítima. Outro fez a ponte entre a vítima e o dono da casa.
Vítima pediu socorro
A moça procurou a polícia há pouco mais de uma semana dizendo que, no dia 28 de julho, Deivid invadiu a casa dela em Maricá, na Região Metropolitana do Rio, armado com uma faca.
Em depoimento, ela contou que estava com o atual namorado dormindo na residência e que o homem acabou ferido no braço, mas que a faca quebrou. Nesse momento, Deivid teria ido em um vizinho e buscado uma foice, mas foi espantado pelo homem, que se meteu na briga.
Na ocasião, ela solicitou as medidas protetivas - que foram concedidas pela Justiça. Mas, ela acreditava que ele não tinha recebido o oficial de justiça para ciência das medidas cautelares e, por telefone, disse que estava na Bahia.
Três dias depois, no dia 31 de julho - cinco dias antes da sua morte - ela voltou à delegacia para denunciar perseguição. A jovem contou que estava recebendo mensagens de diversos números e que acreditava ser o ex, que não aceitava o fim do relacionamento.