Por seis dias consecutivos Cuiabá registrou temperaturas acima dos 40°C e foi a cidade mais quente do Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão para esta quarta-feira (21) é que a capital mato-grossense permaneça com calor intenso, com máxima podendo chegar a 41°C, e a umidade relativa do ar entre 10% e 30%.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal para a saúde humana é que a umidade fique entre 60% e 70%. A OMS alertou que quando a umidade cai abaixo de 30%, o corpo começa a sentir desconforto, e abaixo de 12%, não é aconselhado praticar exercícios físicos, trabalhos manuais e atividades ao ar livre.
Em apenas três dias, Cuiabá bateu três recordes de calor para 2024, sendo o primeiro registrado na última quinta-feira (15) quando a capital registrou máxima de 41°C, o segundo no sábado (17) com 41,8°C e o terceiro no domingo (18), quando os termômetros chegaram a 42,2°C.
Confira abaixo quais foram as temperaturas mais altas do Brasil nos últimos seis dias:
15/08
16/08
17/08
18/08
19/08
20/01
Devido à baixa umidade, o Inmet emitiu um alerta de grande perigo para ao menos 16 cidades nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. (veja lista abaixo)
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Goiás
Minas Gerais
São Paulo
Onda de calor
Uma nova onda de calor está prevista para se intensificar nos próximos dias, elevando as temperaturas em todo o Centro-Sul do país. Segundo o Inmet, mais da metade das capitais brasileiras devem registrar máximas acima de 30°C neste fim de semana.
Uma massa de ar quente e seco se estabilizou na região central, trazendo de volta o calor após um início de semana marcado por recordes de frio em algumas capitais. O fenômeno é semelhante às ondas de calor anteriores, com o sistema intensificando a circulação de ventos quentes no interior do país e bloqueando o avanço de frentes frias.
Incêndios
O comandante-adjunto do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), major Felipe Saboia, explicou que a estiagem severa e a baixa umidade do ar são fatores favoráveis para o surgimento natural de incêndios florestais, então é preciso que a população respeite o período proibitivo.
Conforme determina a Lei 9.605, o uso irregular do fogo associado ao desmatamento ilegal gera multa de até R$ 7,5 mil por hectare. As multas são aplicadas pelo Corpo de Bombeiros Militar e chegaram a R$ 40,5 milhões no primeiro semestre deste ano.
Fonte: Portal G1