O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE) após denunciar a tenente do Corpo de Bombeiros, Izadora Ledur, pelo crime de tortura contra o ex-aluno Maurício Júnior dos Santos, voltou atrás e nas alegações finais do processo, requereu que ela fosse condenada apenas por maus-tratos durante treinamento e não por tortura.
A militar respondeu pelo mesmo crime contra o ex-aluno Rodrigo Claro, que morreu após sessões de afogamento durante o 16º Curso de Formação de Bombeiros, em 2016, na turma seguinte à de Maurício. No entanto, a Justiça Militar livrou a tenente da acusação.
De acordo com o processo, em 2016 Ledur era responsável pelo curso de salvamento aquático no 15º Curso de Formação de Soldado do Corpo de Bombeiros Militar do Estado. Na época, durante as atividades na Lagoa Trevisan, a denunciada submeteu o aluno Maurício a intenso sofrimento físico e mental, como forma de lhe aplicar castigo pessoal.