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"Retratação do Carrefour mostra a força do nosso agronegócio", diz Governador de MT

Carta com pedido de desculpas do CEO francês foi publicada hoje; Mendes reiterou a força do agro brasileiro

Por Redação Play MT em 27/11/2024 às 08:54:04

O governador Mauro Mendes (União) afirmou que o diretor-presidente do Grupo Carrefour, Alexandre Bompard, repôs a verdade e o respeito ao agronegócio brasileiro ao pedir desculpas pelos comentários que fez sobre o setor.

"Não poderíamos aceitar alguém tratar o mercado brasileira, tratar a carne brasileira, com tamanho desdém e desrespeito como ele fez"

"Superando essa polêmica causada pelo CEO do Carrefour, que fez um lamentável e infeliz comentário e que teve que retroceder, repondo a verdade e, acima de tudo, o respeito ao nosso país e ao agro brasileiro, que é o maior exportador de alimento para todo o planeta", afirmou Mendes em entrevista ao Metrópoles.


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Na semana passada, o CEO francês virou assunto nacional ao afirmar que pararia de comprar carnes do Mercosul, atacando a segurança sanitária das carnes produzidas pelos países da América do Sul.

O comunicado gerou revolta entre produtores de Mato Grosso e outros estados do Brasil, que iniciaram uma campanha de boicote ao Carrefour e ao Atacadão, que é controlada pelo grupo francês desde 2007.

Mendes foi um dos que endoçou o movimento, alegando que o Brasil deveria aplicara "lei da reciprocidade" com a França e parar de consumir produtos das empresas.



Segundo o governador, apesar da França um comprador expressivo do Brasil, o movimento foi necessário para que o empresário francês se retratasse pela forma que colocou à prova a qualidade das carnes produzidas no Brasil e em outros países do Mercosul.

"Independente do tamanho, da relevância que esse comprador tem, não poderíamos aceitar alguém tratar o mercado brasileira, tratar a carne brasileira, com tamanho desdém e desrespeito como ele fez", disse.

"O Carrefour teve que retroceder, pois cometeu um grande equivoco ao tratar nosso país, nosso setor do agro, da carne, da forma que ele fez. Se ele quer comprar de A, B ou C tem todo direito, mas ele não tem direito nenhum de se referir ao Brasil e ao nosso setor da forma que ele fez".

Fonte: MídiaNews

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