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Estudante de direito presa durante apresentação de TCC era investigada há 5 anos e foi alvo de três operações em MT

Pabla Melo Klauss e o companheiro dela, que já estava preso, são suspeitos por integrar uma facção criminosa responsável por ordenar execuções, aplicar castigos e gerenciar dinheiro do crime.

Por Redação Play MT em 28/11/2024 às 11:02:31

A estudante de direito Pabla Melo Klauss, de 29 anos, presa enquanto apresentava o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, na segunda-feira (25), era investigada pela Delegacia de Roubos e Furtos (Derf) desde 2019.

Segundo a Polícia Civil de Mato Grosso, havia três mandados de prisão expedidos no nome dela, em três operações diferentes que investigam organização criminosa e associação para o tráfico no estado.

De acordo com a polícia, a estudante foi um dos alvos da Operação Reditus, há 5 anos. Na época, além de Pabla, 56 pessoas foram presas nas cidades de Rondonópolis, Pedra Preta, Cuiabá e Amambai (MS).


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Já em 2020, ela foi alvo da Operação Rouge, deflagrada para reprimir crimes praticados e desarticular uma facção criminosa na região.

Em 2021, a Derf cumpriu buscas na casa de Pabla, onde foram apreendidos R$ 45.300 mil, provenientes do tráfico de drogas. No ano passado, a Operação Nova Canaã cumpriu 26 buscas e três prisões contra um grupo que tinha pontos de vendas de drogas em várias pontos de Rondonópolis.

Dessa vez, a jovem também era investigada por envolvimento com o tráfico de drogas. A polícia informou que a suspeita tem ligação com uma organização criminosa e era responsável pelas finanças da associação formada para gerir o tráfico de drogas na região.



Pabla e o companheiro dela, que estava preso na Penitenciária de Mata Grande, são considerados de alta periculosidade.

De acordo com a polícia, eles eram integrantes de uma facção criminosa responsável por ordenar mortes, gerenciar dinheiro que tinha origem de vários crimes e aplicar castigos com agressões e tortura.

Conforme as investigações, o dinheiro que ela administrava também era gerido pelo companheiro, que, mesmo preso, participava ativamente de grupos em aplicativo de mensagens com integrantes de grupos criminosos de outros estados, onde decidiam os "julgamentos" e aplicação de penalidades em nome da facção, que muitas vezes determinava o assassinato de pessoas.


Fonte: Portal G1

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