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Operação Follow the Money

Dona de farmácia e faccionados são alvos da 2ª fase de operação que investiga lavagem de dinheiro em MT

A primeira fase da operação prendeu um DJ, o chefe de uma facção criminosa e familiares dele, que também são alvos das ações da polícia nesta terça (10).


A Polícia Civil deflagrou a segunda fase da Operação Follow the Money, que investiga lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em Sinop, a 503 km de Cuiabá, nesta terça-feira (10). São cumpridos três mandados de prisões, três de buscas, sequestro de dois veículos, de dinheiro de uma empresa e de placas solares. Um vídeo mostra a ação dos policiais.

Os alvos desta fase são a proprietária de uma farmácia em Cuiabá, que teve as atividades suspensas na primeira fase da operação, e o irmão e a cunhada do líder de uma facção criminosa que atua no município e está detido em uma penitenciária estadual, segundo a polícia.



Conforme as investigações, o casal recebia ordem de dentro da unidade prisional e fazia negócios, como compra de imóveis, em nome deles e de "laranjas", para lucrar e passar aparência de licitude ao dinheiro da venda de drogas.

Os três foram presos em março deste ano, mas estavam em liberdade provisória, informou a polícia.

'Follow The Money'


A primeira fase foi deflagrada no dia 21 de março deste ano. Entre os alvos estavam um DJ, o chefe de uma facção criminosa e familiares dele, e a farmácia na capital, que realizava a lavagem do dinheiro do tráfico. A empresa teve as atividades suspensas judicialmente, e os medicamentos apreendidos foram doados à Secretaria de Saúde do município.

A ação foi realizada em Alta Floresta, Colíder, Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirantes, Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Peixoto de Azevedo, Abaetetuba (PA) e Campo Grande (MS), com 56 mandados de busca domiciliar, 60 prisões temporárias, 17 ordens de bloqueios bancários, dois sequestros e cautela de veículos.



Investigação


As investigações começaram a partir de uma apreensão de 400 tabletes de maconha, em uma chácara na zona rural de Sinop, em julho de 2022.

Em seguida, a polícia descobriu um esquema de lavagem de dinheiro, sustentado a partir do tráfico de drogas na cidade, com empresas fantasmas e também de empresas reais, que dissimulavam o dinheiro ilícito para parecer legal nas transações.

Ainda conforme as investigações, o DJ alvo de mandado de prisão, era responsável por repassar o dinheiro, destinados a manter a ostentação dos familiares do chefe da facção.



Portal G1

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