Sete criminosos envolvidos no ataque à base do Indea, em Colniza, na última sexta-feira (06), já foram presos. O bando tinha aproximadamente 20 criminosos. Uma fonte policial informou que dentre os presos estaria o autor dos disparos que atingiram o sargento Cleberson de Deus, da Polícia Militar de Mato Grosso (PMMT), identificado até o momento apenas como "Dudu".
Outros quatro presos são Alberto de Lima Tsugawa, vulgo Curumim, de 24 anos; Vagner da Silva Mourão, vulgo Mourão, de 34 anos; Diego Pasqual Pereira, vulgo Jorge ou Pipoca, de 35 anos; Laerte dos Santos Santana, vulgo Tatu, de 38 anos. Restam dois a serem identificados.
Conforme apurado, os populares denunciaram que o autor dos disparos contra o sargento seria dono da arma longa, calibre 12, que foi utilizada para atirar no militar.
O sargento Cleberson de Deus foi atingido na cabeça, no ombro e no abdômen durante um atentado à base do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso. A ação foi orquestrada por criminosos que roubaram um caminhão carregado de madeira ilegal, apreendido pelo Indea.
Imediatamente após o confronto policial, equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), Força Tática e Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) foram deslocadas para região e iniciaram diligências, com apoio da Polícia Militar de Rondônia.
No início da tarde dessa segunda-feira (09), o governador Mauro Mendes (União) informou que dois dos criminosos haviam sido localizados e presos. À imprensa, o chefe do Executivo estadual garantiu que todos eles serão capturados.
Ainda na segunda, outros cinco foram detidos, totalizando sete criminosos presos.
A polícia também capturou o veículo usado no dia do atentado. Trata-se de um carro proveniente de furto.
Os criminosos deverão responder pelos crimes contra o patrimônio, organização criminosa, crime contra a pessoa, tentativa de homicídio doloso, todos com agravante pelo uso de arma de fogo.
O sargento De Deus passa por acompanhamento médico na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Municipal da Capital (HMC).
RepórterMT