Mãe de uma menina autista de 4 anos, que não quis se identificar, denunciou uma funcionária de um hotelzinho para crianças por agredir com tapas no rosto, empurrar e estuprar a filha nesta quarta-feira (1). A escolinha fica localizada no bairro Boa Esperança em Cuiabá.
Conforme relatos da mãe, há cerca de uma semana, ela decidiu deixar as duas filhas, uma de 6 e outra de 4 anos, em um hotelzinho, enquanto elas estão em período de férias, já que a mãe precisa trabalhar.
A mulher relatou aos policiais que, na sexta (27), teria informado à diretora da escola que sua filha contou que a "tia" estava falando com ela de maneira grossa, e a gestora garantiu que iria tomar providências.
Dias depois, a menor, que é autista, estava com um comportamento estranho e muito quieta. Preocupada, a mãe da vítima a questionou, na terça (31), sobre o que havia acontecido, quando a criança contou que a "tia" a tirou da sala e a levou para outro espaço e começou a gritar com ela, agredir seu rosto, puxar seu cabelo e a empurrá-la.
Segundo a genitora da criança, a menina chorou desesperadamente por mais de uma hora e, quando se acalmou, a vítima disse, apontando para as próprias partes íntimas, que a "tia" teria colocado os dedos no local. Ela ainda falou que o ato teria sido interrompido quando outra funcionária do hotelzinho teria entrado na sala.
Conforme o boletim de ocorrência, a mãe relatou que a menina autista não conseguia andar de maneira normal devido ao acontecido. Na manhã dessa quarta (1º), a criança passou por exame de corpo de delito e, conforme a mãe, nele foi constatado estupro de vulnerável e maus-tratos.
A mãe contou que o pai da vítima foi, nessa quarta, até o hotelzinho para relatar o ocorrido à diretora, mas que nenhuma providência foi tomada e a funcionária ainda estaria trabalhando normalmente no local.
A mãe está muito abalada com o ocorrido e pede por justiça. "Era um local que eu confiei para deixar as crianças em segurança. Eu não sei nem mensurar. Uma mulher molestar uma criança, machucar e a escola não fazer nada é um absurdo"!
A identidade dos envolvidos foi preservada, pois o caso ainda está em fase de investigação pela Polícia Civil. A vítima e a irmã deverão ser ouvidas por uma psicóloga nos próximos dias.
Fonte: Leia Agora