Na Operação Identifique-me, a Interpol tornou públicos, pela primeira vez, alguns detalhes dos casos, usados ??para procurar informações, e inteligência artificial nos corpos não identificados para determinar as circunstâncias dos assassinatos.
"Todas as vias previstas para resolver esses casos arquivados foram abordadas. As investigações estão paradas e esperamos que a atenção do público permita avançar", explicou François-Xavier Laurent, gestor das bases de informação de DNA para a Interpol.
A identificação de um corpo tem dois objetivos: devolver o nome a esta pessoa e aos seus familiares, além de dar pistas para encontrar os suspeitos, em caso de homicídio, acrescentou Laurent.
Os casos "não têm ligação entre si", mas têm em comum "o contexto internacional", disse ainda Laurent.
Desde 2021, a Interpol tem fornecido aos investigadores uma nova ferramenta global, o banco de dados I-Familia , para ajudar a identificar corpos desconhecidos através de correspondência internacional de parentesco de DNA familiar.
"O público, especialmente aqueles que se lembram de um amigo ou familiar desaparecido, são convidados a consultar www.INTERPOL.int/IM e entrar em contato com a equipa nacional da polícia competente caso tenham alguma informação", apela a Interpol no comunicado. "Para parentes biológicos que acreditam que uma das mulheres pode ser um familiar desaparecido, a polícia nacional, uma vez contactada, pode entrar em contato com a Interpol para comparação internacional de DNA".
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