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Audiência de conciliação da lei do 'transporte zero' em MT é adiada pelo STF

Decisão é do ministro André Mendonça, que acatou o pedido do Governo do Estado. Nova data da audiência está prevista para o dia 26 de março.

Por Redação Play MT em 05/03/2024 às 15:03:13

A audiência de conciliação da lei estadual conhecida como "Transporte Zero", que dispõe sobre a proibição de algumas espécies nos rios estaduais por 5 anos, que estava marcada para esta terça-feira (5), no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, foi adiada para o dia 26 de março.

A decisão é do ministro André Mendonça, que acatou o pedido do Governo do Estado. A audiência está prevista para às 9h do dia 26,e será a segunda reunião de conciliação entre Estado e União para tratar da lei.

De acordo com o Governo de Mato Grosso, a lei trouxe mudanças importantes e, por isso, o pedido para adiar a audiência, para que que todos possam analisar melhor a nova lei e entender como ela afeta os casos em andamento.



A lei

A lei entrou em vigor no dia 1° deste ano e foi aprovada no dia 28 de junho de 2023, com um placar de 15 votos favoráveis e oito contrários, na segunda votação na sessão ordinária na Assembleia Legislativa, em Cuiabá.

De acordo com o governo, um novo estudo deve basear o projeto. Com isso, ficaria proibido o transporte apenas das seguintes espécies:

  • Barbado
  • Bicuda
  • Cachara
  • Carapari
  • DouradO
  • Jaú
  • Matrinchã
  • Pacu
  • Pintado
  • Piraíba
  • Pirara
  • Pirarucu
  • Surubin

As demais poderiam ser pescadas dentro das cotas permitidas, ainda conforme a proposta.



O projeto

O projeto, conhecido como "Transporte Zero", pretendia dobrar o turismo de pesca esportiva com previsão de atrair turistas e gerar empregos, segundo o governo. O segmento de pesca considera a ação como inconstitucional.

A lei afeta, diretamente, ao menos 15 mil famílias pescadores artesanais registrados no Ministério da Pesca, que se posicionou contrário ao texto.

De acordo com a antiga proposta, ficaria proibido o transporte, armazenamento e comercialização do pescado por um período de cinco anos, o que gerou indignação do segmento pesqueiro. A medida era necessária por causa da redução dos estoques pesqueiros, o que coloca em risco várias espécies nativas no estado.


Fonte: Portal G1

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